Lançamento: Pessoas são prédios em chamas – M. G. Lima

Idianara Lira

“Um poema pode refletir sobre a sociedade. Um poema pode refletir sobre o cotidiano. Um poema pode ser o nosso cotidiano. No livro do poeta Mauricio Goldani Lima, há um conjunto de poemas que são o cotidiano do poeta e também do leitor.” (Tânia Ardito)

SOBRE O LIVRO:

Da observação do cotidiano, também há uma crítica dos comportamentos encontrados na sociedade, as pequenas e grandes irritações , no nosso mau-comportamento diário, da nossa impaciência para com o outro “Buzina/Buzina? Buzina!!!”, não tem como não reagir diante do poema, não tem como não rir nervosamente em reconhecer as nossas pequenas falhas e faltas na vida, estas que só um poeta consegue transformar em algo para ser apreciado. E quando faltamos em tudo, vale perguntar: “já tentou ser poeta?/ Era só o que me faltava… “. (Trecho do prefácio de Tânia Ardito)

Livre – True Story
Sempre quis ser livre para me ser
sem ter o orgânico a me conter
Ele me restringe
me priva,
me oprime.

Apenas quando a terra o devorar
deixarei de sê-lo
e então serei livre para me ser,
mas então não serei mais.

Te vê
Creio que a combinação sofá-TV é um dos malefícios mais maléficos da sociedade contemporânea
moderna de hoje em dia,
mais até que a bomba atômica ou a AIDS,
ambas inventadas por Albert Frankestein,
aquele cientista nazista maluco que chupava sangue de lobisomem;
pois a cada bunda que está no sofá,
a cada olho que está na TV,
há menos olhos na bombástica AIDS atômica.
Aqui em casa, para exemplificar, o sofá pifou,
e o simples fato de não ter onde sentar
fez com que nos levantássemos e fizéssemos algo.
Minha irmã, por exemplo,
foi ao cinema com o namorado.

* Para comprar um exemplar, entre em contato com o autor através de seu e-mail: morrislanguagesolutions@gmail.com

M. G. Lima não fala em terceira pessoa porque isso é coisa de louco. Escreve porque tem papel e caneta
e porque as árvores já foram derrubadas. Seus escritos já foram publicados em revistas online e
impressas como Entreverbo, Subversa, Gente de Palavra, Varal do Brasil e o Emplasto; o que não
significa absolutamente nada. Quem ele é e o que faz pouca gente sabe ou se importa. Este é seu
primeiro livro. Ele preferia ter lançado o segundo primeiro, porém por questões logísticas não foi viável.

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