“A mulher na janela”, filme da Netflix, instiga curiosidade mas suspense não surpreende

Idianara Lira

O filme baseia-se no livro de mesmo nome lançado em 2018 pelo autor A. J. Finn e publicado aqui no Brasil pela Editora Arqueiro. Entretanto, minha opinião será focada apenas no filme, uma vez que não li a obra.

Estrelado por Amy Adams e lançado pela Netflix esta semana, a sinopse do filme me remeteu ao clássico “Uma janela indiscreta” (1954) do grande diretor Alfred Hitchcock, o que me causou um profundo interesse, principalmente após assistir o trailer.

SINOPSE:
Anna Fox (Amy Adams) é uma psicóloga que sofre de uma fobia que a impede de sair de casa, por este motivo ela vive reclusa em seu apartamento sob forte medicação e entre muitas taças de vinho, ela passa os dias assistindo filmes antigos e observando seus vizinhos. Quando a família Russell se muda para o prédio da frente, ela passa a espionar o que seria a família perfeita, até testemunhar um brutal assassinato…

Suspense ambientado em um ambiente fechado, que envolva personagens com problemas psicológicos e emocionais, os quais nos conduzem por seus conflitos internos, onde não temos certeza do que é real ou alucinação, costumam ser elementos bastante atrativos em uma narrativa (seja de filmes ou livros) de suspense.

Entretanto, apesar de instigar a curiosidade de seus telespectadores, “A mulher na janela” não surpreende e entrega um desfecho que parece ter sido feito às pressas e, nem um pouco digno da atuação de Amy Adams, que soube captar muito bem as particularidades de Anna Fox.

Senti falta também de um maior aprofundamento das personagens secundárias, o que talvez poderia ter auxiliado a desenvolver melhor os conflitos da trama e os momentos de tensão enfrentados pela personagem principal. Enfim, o filme é um bom passatempo e nada mais.

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