Citações do livro: A Família Perfeita – Lisa Jewell

Idianara Lira

Existem livros que conseguem nos despertar tanta curiosidade, que é impossível não “devorar” suas páginas com o intuito de descobrirmos todos os mistérios que cercam a narrativa e assim foi minha leitura do livro A Família Perfeita de Lisa Jewell.

Citações:

“Ela passa os olhos pelas páginas e o nome de uma propriedade lhe chama a atenção. Cheyne Walk, 16, SW3. Ela deduz que é a casa onde seus pais biológicos moravam quando morreram. Libby sabe que ficava em Chelsea. E que era grande. Mas imaginava que já não existia mais, que tinha sido abandonada. Ou vendida.” (pág. 13)


“Cinco minutos atrás, suas alegrias na vida eram pequenas concessões inconsequentes, esperadas e conquistadas com esforço e economia, que não mudavam absolutamente nada no todo, mas davam a sua vida aquele brilho suficiente para que valesse a pena sair da cama todos os dias e ir para um trabalho do qual ela gostava, mas não amava. ” (pág. 15)


“Tudo aconteceu tão devagar e,no entanto,tão extraordinariamente depressa: a mudança em nossos pais, em nossa casa, em nossa vida, depois que eles chegaram. Mas naquela primeira noite, quando Birdie apareceu na nossa porta com duas malas grandes e um gato numa caixa de vime, não podíamos imaginar o impacto que ela teria, as outras pessoas que ela traria para a nossa vida, e como seria o desfecho de tudo.” (pág. 25)


“Libby para e pensa em todos os outros mistérios revelados pela reportagem: as crianças que fugiram da casa, a pessoa que ficou para cuidar dela. Pensa nos rabiscos nas paredes e na tira de tecido pendurada no radiador, nos arranhões entalhados nas paredes, no bilhete estranho deixado pelos pais, nas rosas azuis pintadas no berço, nas folhas de papel arrancadas das paredes, nas manchas de sangue e nas fechaduras do lado de fora dos quartos das crianças.” (pág.78)


“Ao olhar para ele , senti algo dentro de mim despencar, como um elevador caindo em direção ao poço. Não entendi muito bem o que estava sentindo, mas posso dizer agora que aquilo que experimentei ali foi um terrível presságio.” (pág. 94)


“- Não eram livros ruins – contestou Phin, pacientemente. – Eram Livros que você não gostou. Não é a mesma coisa. Os únicos livros ruins são aqueles tão mal escritos que ninguém publica. Qualquer livro publicado vai ser um “livro bom” para alguém.” (pág. 112)


” Ao relembrar aqueles anos na casa de Cheyne Walk com os Thomsen, posso ver exatamente quais foram os pontos de virada, os pivôs de cada mudança no caminho, os momentos em que o enredo da história tomou outro rumo de maneira tão aterrorizante. Eu me lembro do jantar no Chelsea Kitchen e de ver meu pai já perdendo uma disputa de poder que ele estava fraco demais até para perceber que tinha começado.” (pág. 127)

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