Lançamento: Flores Mortas do Sertão – Melissa Vasconcelos

Idianara Lira

“O sonho e a escrita eram o repouso da dor.” (Melissa Vasconcelos)

SINOPSE:
Quantos sertões se espalham pelo Brasil numa geografia de riqueza infinita? O espaço desse reduto apaixonante não se limita ao Nordeste que Melissa Vasconcelos traz em Flores Mortas do Sertão, mas parte dele aqui, nesta obra cuja intenção é abraçar todos os áridos e promissores chãos de um país marcado pela diversidade de configurações.

O selo Auroras recebe essa jovem autora cearense em uma estreia com evidente voto de confiança consigo mesma — o da mulher grata pela identidade cultural de sua localidade, com a escritora crítica que se desenvolveu no cenário atual de terras e serras permanentes. Os traços da contemporaneidade vêm na poesia de Melissa, mas honram a antiga comunidade precursora, a ancestralidade formadora do caráter de um povo corajoso e orgulhoso.

O sertão é fértil, múltiplo, e podemos, com este livro, conhecer esse tipo de paraíso. Mesmo na rudeza da realidade, vemos uma sociedade pronta para amar o seu lugar e dele não sair nunca mais, de um jeito ou de outro — a origem não se desfaz, ultrapassa fronteiras e acompanha os indivíduos nas jornadas. Flores Mortas do Sertão nos ensina a observar. E compreender a sabedoria que, para os viventes de tão ricos solos, é nata. (Dani Costa Russo)

FONTE: a autora

 
MELISSA VASCONCELOS (2004) nasceu em Sobral, no Ceará, mas foi criada em Ubajara, região serrana do estado. Vive imersa no mundo das artes literárias desde os 14 anos; é autora de Para Clarice e A Intermitência do Amanhã, obras artesanais, além de produções digitais em revistas. É fundadora do Crauá Coletivo, com iniciativas voltadas à união de artistas cearenses. Concluiu o primeiro semestre de Letras, mas migrou de área e é acadêmica de Direito.
 
 

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