Literatura Brasileira

  • Doçura – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Como não pensar na saudadeHoje e todos os diasDesígnios que não se entendeDe um universo cheio de mistériosComo não pensarHoje e todos os diasQue o amorÉ a única coisa que se leva dessa vidaE as palavras doces, um dia ditasEcoamHoje. E todos os dias! (Poema extraído do Livro “Palavras que…

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  • Colado – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Eu gosto mesmo é dessa gente cheia de esquisiticeGente que fala sozinha e que não é coerenteGente que viaja para viver histórias de amorGente que se jogaAí cai e se quebra todaE caminha com o coração parecendo um mosaicoCom pedaço colador por todos os ladosDeve ser por isso que brilham…

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  • Memória – Carlos Drummond de Andrade

    Idianara Lira

    Amar o perdidodeixa confundidoeste coração. Nada pode o olvidocontra o sem sentidoapelo do Não. As coisas tangíveistornam-se insensíveisà palma da mão. Mas as coisas findas,muito mais que lindas,essas ficarão.

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  • O tempo passa? Não passa? – Carlos Drummond de Andrade

    Idianara Lira

    O tempo passa? Não passano abismo do coração.Lá dentro, perdura a graçado amor, florindo em canção. O tempo nos aproximacada vez mais, nos reduza um só verso e uma rimade mãos e olhos, na luz. Não há tempo consumidonem tempo a economizar.O tempo é todo vestidode amor e tempo de…

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  • O amor antigo – Carlos Drummond de Andrade

    Idianara Lira

    O amor antigo vive de si mesmo,não de cultivo alheio ou de presença.Nada exige nem pede. Nada espera,mas do destino vão nega a sentença. O amor antigo tem raízes fundas,feitas de sofrimento e de beleza.por aquelas mergulha no infinito,e por estas suplanta a natureza. Se em toda parte o tempo…

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  • O ano passado – Carlos Drummond de Andrade

    Idianara Lira

    O ano passado não passou,continua incessantemente.Em vão marco novos encontros.Todos são encontros passados. As ruas, sempre do ano passado,e as pessoas, também as mesmas,com iguais gestos e falas.O céu tem exatamentesabidos tons de amanhecer,de sol pleno, de descambarcomo no repetidíssimo ano passado. Embora sepultos, os mortos do ano passadosepultam-se todos…

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  • Epigrama n.º 5 – Cecília Meireles

    Idianara Lira

    Gosto da gota d’água que se equilibrana folha rasa, tremendo ao vento. Todo o universo, no oceano do ar, secreto vibra:e ela resiste, no isolamento. Seu cristal simples reprime a forma, no instante incerto:pronto a cair, pronto a ficar – límpido e exato. E a folha é um pequeno desertopara…

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  • Os ombros suportam o mundo – Carlos Drummond de Andrade

    Idianara Lira

    Última semana de 2020 começando e confesso que minha energia tá meio devagar. Mas acredito que a maioria esteja sentindo-se da mesma forma. Entretanto, como já dizia Carlos Drummond de Andrade no poema abaixo: “… chegou um tempo em que a vida é uma ordem.”  Chega um tempo em que…

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  • Amar – Carlos Drummond de Andrade

    Idianara Lira

    Penúltima semana deste fatídico ano começando e eu não consigo deixar de lembrar das poesias que tanto amo e como este sentimento consegue superar qualquer adversidade. Então, trago hoje “Amar” de Carlos Drummond de Andrade e na sequência uma declamação feita pela grande Marília Pêra, em uma produção do Instituto…

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  • Resenha: Filho da Noite – Antonio Calloni

    Idianara Lira

    Lançado este ano pela Editora Valentina, o livro Filho da Noite despertou minha curiosidade assim que li a sinopse, pois tive a impressão de ser algo possivelmente surpreendente e inovador, capaz de causar impacto em seus leitores o que efetivamente me ocorreu. SINOPSE:Caro Leitor, você deve estar, neste momento, se…

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