Palavras que dançam

  • Segunda Poética: Intervalos – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Intervalos Sim, dizem as línguasEla o amouPor todos os dias da sua vidaSem pular nenhumNos nublados e nos de solMais ainda nos de chuvaEm todos os intervalosO universo conspirouMais contra do que a favorAinda assim, dizem as línguasEla o amouPor todos os dias de sua vida (Juliana Valentim – Palavras…

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  • Segunda Poética: O Sopro – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    O Sopro No fundoQueremos apenas um coração batendo saudávelAmigos de riso fácilFamília que tudo sabeUma porta que se abreE alguém que caminhe com a genteFazendo samba e amorAté que velhinhos, de repenteO mundo, num sopro, se acabe… (Juliana Valentim – Palavras que dançam – pág. 21 – 2014 – All…

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  • Segunda Poética: Nas linhas do tempo – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Nas Linhas do tempo Enquanto isso a gente vai indoSorrindo, chorando, amando e desamandoVai encontrando gente, deixando genteOuvindo verdades, trabalhandoVai, cada um a seu jeitoDeixando uma humilde contribuição na linha do tempo do mundo (Juliana Valentim – Palavras que dançam – pág. 16 – 2014 – All Print Editora) JULIANA…

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  • Café – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Que nunca falte estradaPra quem tem coração de viajanteQue aja sempre pessoas incríveis pelo caminhoUm banho quente, uma boa prosa, um cafezinhoQue a gente encontre o que procuraOu quem sabe, de repenteAquilo que a gente procura encontra a gente (Poema extraído do livro “Palavras que dançam – Fragmentos”, pág. 47,…

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  • Da fuga – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Há épocas em que as palavras fogem de casaFicam rebeldes, querem viajarEu, amante da liberdade, não ligoQuero mais é que alcancem o céuAssim voltam inspiradas para o aconchego do meu papel (Poema extraído do livro “Palavras que dançam – Fragmentos”, pág. 68, All Print Editora, 2014)

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  • Poeme-se – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Ele era um desses poemas que nos encanta logo no início, pelo títuloA cada linha lida, uma surpresa, um risoEra um desses poemas que se lê com facilidadeLindo, intenso, quase inocente, sem maldadeEle era um desses poemas que fala de liberdadeQue não é seu, tampouco meuEra…E se ainda fosseSeria o…

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  • Doçura – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Como não pensar na saudadeHoje e todos os diasDesígnios que não se entendeDe um universo cheio de mistériosComo não pensarHoje e todos os diasQue o amorÉ a única coisa que se leva dessa vidaE as palavras doces, um dia ditasEcoamHoje. E todos os dias! (Poema extraído do Livro “Palavras que…

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  • Colado – Juliana Valentim

    Idianara Lira

    Eu gosto mesmo é dessa gente cheia de esquisiticeGente que fala sozinha e que não é coerenteGente que viaja para viver histórias de amorGente que se jogaAí cai e se quebra todaE caminha com o coração parecendo um mosaicoCom pedaço colador por todos os ladosDeve ser por isso que brilham…

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