Poesia Brasileira

  • Segunda Poética: Que nunca falte – Ana Claudia Brida

    Idianara Lira

    Que nunca falte Que nunca falteA beleza da poesiaAo iniciar um novo dia Que nunca falteEm si mesmo a féAntes e depois do café Que nunca falteO mínimo de esperançaDiante da boba insegurança Que nunca falteO sorriso que, mesmo breve,A tudo torna mais leve Que nunca falteInspiração para que um…

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  • Segunda Poética: Expresso Poético – Idianara Lira Navarro

    Idianara Lira

    Expresso Poético Numa jornada de sonhos e sutilezas,o aroma do café e suas riquezas,se entrelaçam à poesia para encantar,nas páginas de uma antologia singular. Cada estrofe é um convite ao âmago,para adentrar em sentimentos profundos,em torno da xícara, um vínculo sagrado,de almas que se cruzam em segundos. O café, em…

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  • Segunda Poética: Estou pronta! – Fernanda Oliveira

    Idianara Lira

    Estou pronta! Uso fantasias estranhas.Mas eu gosto mesmo é de me vestir de versos,colorir os lábios com rimas.Gosto de escovar os cabeloscom o que diz sem ser dito,me perfumar de sentido,calçar os meus saltose sair por aí de carona com quem me lê. (Oliveira, Fernanda. Rebento. Rio de Janeiro. Hanoi…

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  • Segunda Poética: Rasura – Fernanda Oliveira

    Idianara Lira

    Rasura Bom mesmo é poder ser rascunho.Aceitar as rasurasque compõem uma versão melhor.Bom mesmo é compreender a efêmera perfeição depequenas conquistassem atracar por muito tempo.É ser uma obra inacabada!Ser aquela que está.Navegando,florescendo,em processo.Ser o prazer de viver aprendiz.É ser o acorde que falta descobrir.Escrever o futuro com giz.Se essa é…

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  • Segunda Poética: Dos silêncios e dos ditos – Fernanda Oliveira

    Idianara Lira

    Dos silêncios e dos ditos Onde ficam guardadosos silêncios que precisavamser ditos?Pesam as pernas,marcam a história,ainda que “esquecidos”.O que acontececom a palavra que não nasceu?Adormece, coagula.Onde ficam guardadosOs silêncios que eram gritos?Acumulam.Adoecem.Na face, a paz;no peito, agito.O que acontece com a palavra abortadaantes do som?Enforca o laço do silêncio.Nem sempre…

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  • Segunda Poética: Coragem – Fernanda Oliveira

    Idianara Lira

    Coragem Encaro os abismoscom esperançosas asas.Desafio as trevasiluminando os espaçoscom radiante benquerença.Enfrento as tormentassalgando os oceanoscom fraterno suor.Contesto a crençano perene infernooferecendo a pazda ternurade meus abraços.Consciente de minhasmaculadas potências,me apoio nas fagulhasdivinas para incendiarmeu peito-afeto. (Oliveira, Fernanda. Rebento. Rio de Janeiro. Hanoi Editora. 2022. pág. 13.) Título: Rebento| Autora:…

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  • Segunda Poética: O colecionador de segredos – Mauro Felippe

    Idianara Lira

    O colecionador de segredos O que mais guardei na vidaCreio eu, foram os segredosNesta breve passagemSem cautelas, sem medos. Então, sem pretensãoDesde cedoTornei-me um colecionadorDe segredos. Mas, foram tantos…Uns já esquecidosOutros adormecidosTodos segredos. Somente agora os revelei para a minha almaQue também resolveu colecioná-losPara manter viva a minha históriaDe um…

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  • Segunda Poética: Solidão – Mauro Felippe

    Idianara Lira

    Solidão SolidãoNão é estar desacompanhadoÉ um momento de encontrar-se sóPor escolha própriaSem interseção de ninguém. Experiência positivaPrazerosa — alívio emocionalSolitude — escolha conscienteÉ sentar-se defronte à paisagem e admirá-la. Ao separar-se do ventre maternoO indivíduo torna-se solitárioProcesso naturalO mundo será o destinatário. Embora temporária — essencialÉ o momento de reflexãoPura…

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  • Segunda Poética: A ponte – Mauro Felippe

    Idianara Lira

    A PonteNão há lugar no mundo sem pontesNão há leitos sem ribeirinhosNão há horizontes sem sonhadoresNão há união sem caminhos. As pontes tornam-se caminhosQue interligam curiosos ilhadosUnem pretensiososSaciam a fome dos que estão do outro lado. Sobre à ponteFixo-me num local para tudo observarPrimeiro, de cima, a altura de uma…

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  • Segunda Poética: Tempestade – Mauro Felippe

    Idianara Lira

    Tempestade O vidro da janela tornou-se o eloEntre a rua e o meu lar singeloVem chegando algo sobrenatural. Em pouco tempo, a rua ficou alagadaJá não distingui o meio-fio da calçadaPareceu um mundo em estado terminal. Quando criança tudo era intacto, diferenteNão temia a natureza sempre imponenteTudo escoava após o…

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